Pac-Man Championship Edition DX
Desde a estreia nos arcades, em 1980, Pac-Man (que sua tia insiste em chamar de "come-come") já passou por mais de 30 plataformas, entre consoles de mesa, portáteis, computadores e celulares. Quase todos eram meras variantes do Pac-Man original, que tinha um probleminha: o jogo era difícil pacas, e cedo ou tarde, os fantasmas acabariam com a farra da bolota amarela.
Em Championship Edition DX, porém, a Namco-Bandai conseguiu revolucionar com uma simples mudança na mecânica do jogo: agora, dá para usar bombas que jogam os fantasmas de volta para o centro da tela, que é de onde eles saem - mesmo efeito de comer a pílula que torna os inimigos "comestíveis". Mas isso faz toda a diferença: de frustrante, Pac-Man passa a ser um dos mais divertidos games do ano passado, quiçá da década passada. E o jogo não acaba após Pac comer todas as bolinhas da fase. Em vez disso, novos itens aparecem cada vez que ele acaba com as bolinhas de um dos lados da tela.
Quando um fantasma chega muito próximo de Pac-Man, rola um belo efeito de zoom com câmera-lenta, para que o jogador pense rápido e decida o que fazer. Se houver fantasmas vindo dos dois lados de Pac, o jeito é usar a bomba. Se tiver fantasma de um lado só, dá para mudar de caminho no labirinto.
E como os fantasmas resolvem ir atrás de Pac-Man? Além dos que saem do centro da tela, há outros espalhados que ficam "dormindo" e acordam quando seu personagem passa ao lado deles. A graça é mesmo juntar uma boa trilha de fantasmas perseguindo Pac, para depois pegar a pílula que os deixa "comestíveis" e devorá-los em sequência. Aí que rolam os multiplicadores de pontos que trazem a sensação de felicidade espontânea que fará você começar outra partida logo depois de acabar a última. Viciante assim.
No Score Attack, o objetivo é fazer o maior número de pontos possível dentro de um limite de tempo de 5 ou 10 minutos. Para somar mais pontos, o negócio é não morrer e, de preferência, não usar as bombas, que diminuem a velocidade do jogo e o multiplicador da pontuação.
O Time Trial, mais curto, dura entre um e três minutos e consiste de pegar um número determinado de frutas antes que o tempo acabe. O Ghost Combo é mais simples: coma o maior número de fantasmas possível com apenas uma pílula. Em todos os modos, são nove labirintos diferentes, e é possível escolher a música (todas com batidas eletrônicas) e o tema do cenário onde rolará o jogo.
É como um passeio por todo o legado de Pac-Man, já que há opções que lembram o estilo gráficos isométricos dos Pac-Mania dos anos 1990, outros mais modernos, com cores mais vivas e ar mais psicodélico, e até um baseado no velho Pac-Man de 1980. Tudo isso cria uma ambientação bem legal e impede que o cenário vá ficando repetitivo e batido com o passar das partidas.
Multiplayer? Não há nenhum. Mas nem precisava: fica difícil imaginar como essa mecânica funcionaria com dois Pac-Men na tela ao mesmo tempo, ou com um dos jogadores controlando os fantasmas (como em Pac-Man Vs., para GameCube). Para quem gosta de competir, resta treinar bastante para se dar bem nos rankings mundiais.
Pac-Man Championship Edition DX é um dos raros casos de clássico que conseguiu de reinventar de verdade. Fez isso com poucas mudanças na mecânica original, mas acabou ficando extremamente viciante. Quem tinha pavor do velho Pac-Man de 1980, pode correr atrás deste sem o risco de se decepcionar.
Esse Jogo e irado ja joguei muito Tambem esse analise e Show de Bola..
Need for Speed SHIFT 2: Unleashed | PS3 | USA
